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terça-feira, 15 de outubro de 2013
Há 20 anos, comecei a trilhar, não por acaso, um caminho árduo (com todas as conotações que essa palavra pode expressar): ser professor. Eu não me via como professor, mas Raquel, uma amiga que fiz em uma das muitas viagens entre o Nordeste e o Sudeste, já tinha, anos antes, profetizado o meu destino. Não dei muita atenção! Um tempo depois, uma outra amiga: Benedita, me chamou para dar aulas de Inglês em sua escola, uma vez que me viu com habilidades para tal. Fui, me identifiquei. Ainda no terceiro período da graduação, já comecei o estágio remunerado. Eu admirava o trabalho dos meus colegas, me encantava com ele, aspirava a ser igual a eles. Não sei se consegui, mas creio que tenho um pouco em mim de cada um deles. Fiz 10 concursos, passei em 6. E ser professor, me deu o direito de escolhas: larguei 4 prefeituras onde eu não me sentia valorizado (entre elas, Saquarema), vivo onde quero, curto minha familia, meus amigos e a minha casa, meu carro velho, minhas plantas, minha culinária, meus consertos, minhas tarefas de casa. Não me vejo em outro lugar, se não na sala de aula, apesar dos pesares. Não me vejo num serviço burocrático, trabalhando 8 h/dia todo dia, com férias a cada 365 dias. Não temos de nos envergonhar do salário baixo e das péssimas condições de trabalho, pois isso é vergonha para quem governa sem investir no principal profissional de um país. Temos de nos orgulhar de levar esse país nas costas, sendo educadores, mas fazendo o papel de mães, pais, médicos, psicólogos, assistente social, seguranças... PARABÉNS pela nossas lutas e vitórias
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